terça-feira, 24 de março de 2009

História da Batata

A história da batata começa quando a batata ingerimos, isto é quando a colocamos na boca.

Digestão física: Mastigação, a língua empurra a batata para os vários tipos de dentes que a cortam. A batata fica dividida em porções mais pequenas.
Digestão química: Ensalivação, a língua envolve os alimentos com a saliva. Esta contém a amílase salivar que actua no amido e desdobra-o em maltose.
Com a mastigação e a ensalivação os alimentos passam a bolo alimentar.
A batata que nesta altura já é o bolo alimentar faz a deglutinação, os órgãos que intervêm nesta são a língua, o véu do paladar e a faringe.
A língua levanta e empurra o bolo alimentar para trás, o véu do paladar levanta e a úvula tapa a comunicação com as fossas nasais. O bolo alimentar passa para o esófago quando a epiglote tapa a comunicação com a traqueia (aparelho respiratório). A deglutição termina quando o bolo alimentar chega ao esófago.

Digestão física:
O bolo alimentar desce para o estômago através dos movimentos peristálticos (músculos que revestem o esófago contraem e dilatam) e por acção da gravidade.
Não há digestão química, no entanto a amílase salivar pode ainda continuar a actuar.

Absorção: pode passar para o meio interno água, vitaminas hidrossolúveis, sais minerais e álcool
Digestão Física:
O esfíncter cárdico relaxa e a cárdia deixa passar o Bolo alimentar para o estômago. O esfíncter pilórico contrai e o piloro fecha, não deixando passar o bolo alimentar para baixo. As paredes do estômago contraem-se formando uma onda peristáltica (de 20 em 20 segundos). O bolo alimentar é envolvido pelo suco gástrico.

Digestão química: o suco gástrico contém: enzimas.
Com a digestão física e química o bolo alimentar passa a Quimo, o esfíncter pilórico relaxa e o Quimo que é uma pasta homogénea passa em jactos intermitentes para o duodeno.


Dá-se a absorção que é a passagem para o meio interno da água, vitaminas hidrossolúveis, sais minerais e álcool (micromoléculas)

O fígado produz a bílis que é armazenada na vesícula biliar. Sai do fígado pelo canal hepático, vai pelo canal cístico até à vesícula biliar. Quando é necessária, a Bílis sai da vesícula biliar pelo canal cístico, depois pelo canal colédoco e chega simultaneamente com o suco pancreático ao duodeno. A bílis contribui para o pH básico ideal na actuação das enzimas.
Produz o suco pancreático.
O suco pancreático que é conduzido para o duodeno através do canal pancreático, canal colédoco e desagua simultaneamente com a bílis no duodeno.
O suco pancreático contribui para o pH básico ideal na actuação das enzimas.
O pâncreas controla a quantidade de açúcar.

Digestão física: as paredes do intestino delgado contraem e relaxam originado os movimentos peristálticos que ajudam a envolver o quimo com os sucos.

Digestão química: as enzimas , o suco intestinal, o suco pancreáticos e a bílis actuam no quimo.
O suco pancreático (enzimas do pâncreas) passa o:
Amido através da amílase pancreática em 2 maltoses

A bílis e o suco pancreático chegam ao duodeno e vão actuar em conjunto. A bílis separa as gorduras em pequenas porções e a lípase pancreática desdobra os lípidos.
O suco intestinal (enzimas intestinais) ajuda.

Ao mesmo tempo as restantes enzimas estão a desdobrar os nutrientes.

Os três sucos contribuem para o pH básico ideal para a actuação das enzimas.

Com a digestão química e física o quimo passa a quilo.
A vilosidade intestinal têm como função a absorção dos nutrientes. Pelos vasos sanguíneos passam os aminoácidos (a.a.), glicose (e outros monossacarídeos), água, vitaminas hidrossolúveis e sais minerais.
Pelo canal quilífero (ou canal linfático) passam os ácidos gordos, glicerol e vitaminas lipossolúveis. Os nutrientes simplificados vão passar para o sangue e linfa para serem conduzidos às células.
A digestão do bolo alimentar (da batata) acabá no intestino delgado.
O quilo passa através da válvula íleo-cecal para o ceco, vai subindo pelo cólon ascendente depois transverso e finalmente desce pelo cólon descendente. Dá-se a absorção da água (vitaminas hidrossolúveis e sais minerais) e de sal (NaCl) e existe uma produção de vitamina K e B12 através das bactérias existentes no intestino grosso.
A subtracção de água dos restos não digeridos do quilo produz uma massa pastosa a excretar: as fezes.
As fezes armazenam-se no recto, que faz a ligação entre o cólon sigmóide e o ânus.
As fezes saem através do ânus para o meio externo através do relaxe dos esfíncteres anais. A isto dá-se o nome de defecação.

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